sexta-feira, 2 de abril de 2010

Roteamento Classful e Classless



O termo class faz referência às classes de endereçamento de redes A, B e C. Alguns protocolos de roteamento levam em consideração a classe da sub-rede para poder realizar seu serviço, outros simplesmente a ignoram.

Os protocolos de roteamento que respeitam as regras de classes são chamados de classful (com classe) e os protocolos que não respeitam essa regra são chamados de protocolos de roteamento classless (sem classe).

Os roteadores que utilizam protocolos de roteamento classful fazem anúncio de rotas em classe cheia (padrão). Eles anunciam apenas uma rota para todas as suas interfaces pertencentes a uma mesma rede dentro das classes A, B ou C. Essa funcionalidade é chamada de auto-resumo, uma característica dos protocolos classful. O RIP-1 e o IGRP realizam auto-resumo por default.

Os protocolos de roteamento classless, diferentemente dos protocolos classful, enviam informações da máscara de sub-rede junto às atualizações de roteamento. Esses protocolos possuem suporte a VLSM (Variable Length Subnet Masks) e ao resumo de rotas. O RIP-2, EIGRP, IS-IS e OSPF são exemplos de protocolos classless.

O conceito de roteamento classful ou classless independe do protocolo de roteamento utilizado. A escolha entre os dois tipos de roteamento influencia, por exemplo, na forma como o roteador utiliza sua rota default. Dependendo da configuração o roteador pode não utilizar sua rota default da forma correta.

Com o roteamento classful o roteador só utilizará a rota padrão quando a rede de destino não estiver indicada na tabela de roteamento, pois, do contrário ele associará a sub-rede de destino a uma das entradas da tabela, que pode não ser a mais específica. Com o roteamento classless a rota padrão será utilizada sempre que o pacote não combinar com uma rota mais específica da tabela de roteamento.

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